Jogos de abertura da Arena Pernambuco deverá ter o Náutico em campo
Estádio será inaugurado em 14 de abril, com a presença da presidente Dilma Rousseff, mas sem bola rolando
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A Arena Pernambuco será inaugurada em 14 de abril.
Nada de clássico tradicional, Seleção Brasileira, Boca Juniors, Neymar
etc. Nada de jogo de futebol. A abertura do estádio deverá ocorrer de
forma branda, com uma tarde de visitação, com a arquibancada tomada por
operários que ajudaram a erguer o empreendimento e suas famílias, além
de convidados. Entre eles, a presidente Dilma Rousseff, cuja agenda está
sendo articulada para o evento. Futebol mesmo, só em maio. Existem três
datas disponíveis e uma certeza. O Náutico estará em campo no primeiro
jogo novo palco do futebol do estado.
Ontem, durante a última inspeção técnica à arena, na qual 65 funcionários da Fifa colheram informações sobre 19 áreas relacionadas à operação dos jogos – como mídia, acesso e serviços – o representante do governo do estado enumerou o campo de possibilidades para o jogo inaugural, organizado pelo consórcio Arena Pernambuco. O secretário do comitê gestor de planejamento urbano, Silvio Bompastor, prevê uma abertura para o futebol com capacidade reduzida de pública, até pelo caráter de teste do evento.
Os dias possíveis são 12, 19 e 26 de maio. Três domingos. Um deles está reservado para a final do Estadual, caso a decisão chegue ao terceiro jogo, como prevê o regulamento. Se o Timbu alcançar a final, surge a chance da decisão ser levada para a arena, ainda que não seja a ideia inicial. Se a final não for um clássico, algo raríssimo no futebol local, a chance cresceria bastante. Considerando uma decisão óbvia, envolvendo dois dos três grandes clubes, haveria uma longa reunião para liberar a partida. Na prática, uma chance remota.
Nem o governo do estado nem o consórcio se mostram muito animados com a abertura do estádio logo com um clássico, sobretudo após as polêmicas aberturas do Mineirão, com Cruzeiro x Atlético-MG, e do Castelão, com uma rodada dupla reunindo Ceará e Fortaleza. “Definimos o dia 14 de abril sem jogo para não ter problema, até para não acontecer como nos outros estádios (Mineirão e Castelão). Com calma, queremos três eventos antes da entrega do estádio para a Fifa. Temos um entendimento de ter o Náutico, por já ter contrato assinado”, comentou Bompastor.
Apesar não revelar o jogo de fato, admitiu que a preparação já ocorre há mais de um mês. O dia 26 de maio é o único dia reservado e confirmado para um evento-teste da Fifa antes da Copa das Confederações. Portanto, seria marcado um amistoso? O nome do Benfica chegou a ser ventilado, mas sem nenhuma confirmação dos organizadores. Dos 46.214 lugares, apenas 30 mil ingressos liberados? Possibilidade concreta. Nas duas questões, o Náutico presente. O mistério está perto do fim. Depois disso, a partir do dia 27 de maio, a arena ficará sob controle da Fifa para a Copa das Confederações, voltando ao traçado original em julho.
Visita
A comitiva da Fifa chegou à Arena Pernambuco às 14h30 de ontem. Antes da vistoria, a terceira deste tipo, dois coordenadores falaram com a imprensa, Chris Unger, o chefe do escritório da Copa 2014, e Tiago Paes, gerente-geral de integração operacional do COL. “Estivemos aqui há seis meses e agora estamos na reta final desse trabalho de dois anos. Na Copa das Confederações, 90% da operação será a mesma da Copa do Mundo. Os testes serão importantes justamente para apontar os pequenos ajustes até o torneio”, disse Unger, que enxerga no Brasil um desafio para o Festival de Campeões, uma vez que os seis estádios foram construídos, ao contrário da África do Sul, que utilizou até estádios de rugby.
Ontem, durante a última inspeção técnica à arena, na qual 65 funcionários da Fifa colheram informações sobre 19 áreas relacionadas à operação dos jogos – como mídia, acesso e serviços – o representante do governo do estado enumerou o campo de possibilidades para o jogo inaugural, organizado pelo consórcio Arena Pernambuco. O secretário do comitê gestor de planejamento urbano, Silvio Bompastor, prevê uma abertura para o futebol com capacidade reduzida de pública, até pelo caráter de teste do evento.
Os dias possíveis são 12, 19 e 26 de maio. Três domingos. Um deles está reservado para a final do Estadual, caso a decisão chegue ao terceiro jogo, como prevê o regulamento. Se o Timbu alcançar a final, surge a chance da decisão ser levada para a arena, ainda que não seja a ideia inicial. Se a final não for um clássico, algo raríssimo no futebol local, a chance cresceria bastante. Considerando uma decisão óbvia, envolvendo dois dos três grandes clubes, haveria uma longa reunião para liberar a partida. Na prática, uma chance remota.
Nem o governo do estado nem o consórcio se mostram muito animados com a abertura do estádio logo com um clássico, sobretudo após as polêmicas aberturas do Mineirão, com Cruzeiro x Atlético-MG, e do Castelão, com uma rodada dupla reunindo Ceará e Fortaleza. “Definimos o dia 14 de abril sem jogo para não ter problema, até para não acontecer como nos outros estádios (Mineirão e Castelão). Com calma, queremos três eventos antes da entrega do estádio para a Fifa. Temos um entendimento de ter o Náutico, por já ter contrato assinado”, comentou Bompastor.
Apesar não revelar o jogo de fato, admitiu que a preparação já ocorre há mais de um mês. O dia 26 de maio é o único dia reservado e confirmado para um evento-teste da Fifa antes da Copa das Confederações. Portanto, seria marcado um amistoso? O nome do Benfica chegou a ser ventilado, mas sem nenhuma confirmação dos organizadores. Dos 46.214 lugares, apenas 30 mil ingressos liberados? Possibilidade concreta. Nas duas questões, o Náutico presente. O mistério está perto do fim. Depois disso, a partir do dia 27 de maio, a arena ficará sob controle da Fifa para a Copa das Confederações, voltando ao traçado original em julho.
Visita
A comitiva da Fifa chegou à Arena Pernambuco às 14h30 de ontem. Antes da vistoria, a terceira deste tipo, dois coordenadores falaram com a imprensa, Chris Unger, o chefe do escritório da Copa 2014, e Tiago Paes, gerente-geral de integração operacional do COL. “Estivemos aqui há seis meses e agora estamos na reta final desse trabalho de dois anos. Na Copa das Confederações, 90% da operação será a mesma da Copa do Mundo. Os testes serão importantes justamente para apontar os pequenos ajustes até o torneio”, disse Unger, que enxerga no Brasil um desafio para o Festival de Campeões, uma vez que os seis estádios foram construídos, ao contrário da África do Sul, que utilizou até estádios de rugby.
FONTE DP PE.
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