Polícia Militar monta esquema especial para clássico no Recife
Náutico e Santa Cruz se enfrentam nos Aflitos no domingo (31).
Serão mobilizados 886 policiais militares, sendo 161 na segurança interna.
De acordo com o major Adelson Santos, subcomandante do 13º Batalhão da PM e responsável pela segurança externa do estádio, 866 policiais militares serão mobilizados para o clássico, 161 deles na área interna do estádio. "Os demais serão dispostos em locais estratégicos para evitar fatalidades", conta o major.
O policiamento será realizado com cães, cavalos, carros e o efetivo reforçado. Também será proibida a entrada de qualquer torcedor com camisas de torcidas organizadas, latas ou garrafas. "Vamos tentar coibir ao máximo. Caso a pessoa insista, iremos chamar e solicitar que tire a camisa para entrar no estádio", detalha o major. Ele explica, ainda, que os agentes estão orientados a dissipar qualquer aglomeração de torcida organizada dentro ou fora da arena.
Caso algum torcedor pratique atos infrancionais nas imediações do estádio, até cinco quilômetros, ele deverá ser encaminhado à Delegacia do Torcedor. "Lá, ele já vai encontrar um juiz e um promotor específicos para partidas de futebol. De lá, sai com ação definida", afirma. Se o ato acontecer além dos cinco quilômetros, o infrator será encaminhado para a delegacia específica da área. "Qualquer policial presente no estádio estará orientado caso haja irregularidades. Se não conseguir resolver na hora, vai trazer a situação para nós, do comando do policiamento", detalha Santos.
No Quartel do Derby, centro do Recife, vai funcionar um Comando Integrado de Policiamento com agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), bombeiros e policiais envolvidos direta e indiretamente no clássico. Além disso, o Grande Recife Consórcio de Transporte vai disponibilizar vans especiais para fazer a fiscalização nos principais corredores de acesso aos Aflitos como as avenidas Norte e Caxangá, entre outros.
Só este ano, a confusão entre torcedores também prejudicou uma criança de dois anos, atingida no rosto por uma pedra, e Luiz Henrique Santos, agredido por um suposto membro de torcida organizada com uma barra de ferro no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife.
FONTE G1 PE.
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