Polícia de PE oferece R$ 3 mil por informação sobre morte de jornalista
Denúncias podem ser feitas ao Disque-Denúncia, que garante o anonimato.
Corpo de Lucas Fortuna foi encontrado em praia do Cabo no domingo (18).

O Disque-Denúncia Pernambuco divulgou, nesta quarta-feira (21), que vai
oferecer recompensa de R$ 3 mil para quem repassar informações sobre a
morte do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos. Ele foi
encontrado morto no último domingo (18), na praia de Calhetas, Cabo de
Santo Agostinho, no Litoral Sul do Estado.
As denúncias podem ser feitas através do site
do Disque-Denúncia, onde as pessoas podem, inclusive, enviar fotos e
vídeos. Por telefone, o número para ligações feitas na Região
Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte é o 3421-9595. Já para o
interior do Estado, o contato deve sert feito pelo (81) 3719-4545. O
Disque-Denúncia dá garantia de anonimato.
A delegada Gleide Ângelo, responsável pelo inquérito, afirmou nesta
quarta (21) que segue com as investigações na região da praia de
Calhetas para buscar outras pistas que ajudem a solucionar o caso.
"Estamos dando continuidade às diligências, mas não podemos revelar
detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações. Vamos tentar
marcar alguns depoimentos esta semana e ainda aguardamos os laudos do
IML", disse.
O corpo do jornalista está sendo velado em Santo Antônio de Goiás, que
fica a 15 quilômetros de Goiânia. Lucas deve ser enterrado ainda nesta
quarta.
O casoLucas Cardoso Fortuna foi encontrado morto
no mar entre as praias de Calhetas e Gaibu, no município do Cabo de
Santo Agostinho. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) do
Recife aponta afogamento como causa da morte. No entanto, de acordo com
as informações do IML, foram identificadas duas facadas, uma no pescoço e
outra perto da orelha, além de sinais de espancamento pelo corpo.
Familiares e amigos acreditam que a morte esteja relacionada com crime
de ódio e homofobia. O motivo da desconfiança é o fato de o corpo ter
sido encontrado vestido apenas com roupas íntimas.
O jornalista era árbitro de voleibol e militante de movimentos em defesa dos direitos dos homossexuais. Ele estava em Pernambuco para participar de uma competição de vôlei.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ao IML, foram solicitados exames de DNA, toxicológico, sexológico e subungueal (para coletar possíveis materiais embaixo das unhas), além de um detalhamento das lesões encontradas no corpo do jornalista.
O jornalista era árbitro de voleibol e militante de movimentos em defesa dos direitos dos homossexuais. Ele estava em Pernambuco para participar de uma competição de vôlei.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ao IML, foram solicitados exames de DNA, toxicológico, sexológico e subungueal (para coletar possíveis materiais embaixo das unhas), além de um detalhamento das lesões encontradas no corpo do jornalista.
FONTE G1 PE.
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