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Moradores reclamam de assaltos em habitacionais do Ipsep
Moradores investem em grades, reforçando a sensação de insegurança
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No Residencial Euller Bentes, conhecido como Conjunto da Sudene, muitas das portas e janelas contam com dispositivos de isolamento, como grades e cadeados. Foto: Laís Araújo/DP/D.A Press |
O
bairro do Ipsep, localizado na Zona Sul do Recife, destaca-se por seu
perfil residencial. Formado por quatro vilas, originárias de conjuntos
habitacionais construídos para servidores públicos, o bairro tem sido
objeto de queixas constantes de seus moradores. No Cidadão Repórter, fórum colaborativo do Pernambuco.com, as reivindicações de habitantes da área por mais segurança se repetem com frequência.
“Moro no bairro e há uns quatro, cinco anos não era assim. Hoje o bairro está muito violento mesmo, principalmente nas proximidades da Praça Mauricéia”, comenta Victor Lima, afirmando que assassinatos e assaltos à mão armada sempre ocorrem nessa vizinhança. “Gostaria de policiamento reforçado no bairro”. Diego Ferreira, também morador, corrobora com as reclamações, dizendo que uma série de arrombamentos vêm acontecido nos habitacionais do Ipsep.
“Já prestamos queixa na delegacia, mas parece que não adiantou. Continuamos sem ronda, sem segurança. Meu apartamento foi invadido por volta das 10h da manhã e levaram tudo de dentro”. Nas ruas da região, não é difícil encontrar quem conheça e indique lojistas e moradores que já passaram por situações de violência.
A sensação de insegurança se reflete em habitantes assustados e pouco movimento nas ruas durante a noite. No Residencial Euller Bentes, conhecido como “Conjunto da Sudene”, muitas das portas e janelas contam com dispositivos de isolamento, como grades e cadeados, para impedir a entrada de terceiros. Nem sempre funcionam.
“Moro no bairro e há uns quatro, cinco anos não era assim. Hoje o bairro está muito violento mesmo, principalmente nas proximidades da Praça Mauricéia”, comenta Victor Lima, afirmando que assassinatos e assaltos à mão armada sempre ocorrem nessa vizinhança. “Gostaria de policiamento reforçado no bairro”. Diego Ferreira, também morador, corrobora com as reclamações, dizendo que uma série de arrombamentos vêm acontecido nos habitacionais do Ipsep.
“Já prestamos queixa na delegacia, mas parece que não adiantou. Continuamos sem ronda, sem segurança. Meu apartamento foi invadido por volta das 10h da manhã e levaram tudo de dentro”. Nas ruas da região, não é difícil encontrar quem conheça e indique lojistas e moradores que já passaram por situações de violência.
A sensação de insegurança se reflete em habitantes assustados e pouco movimento nas ruas durante a noite. No Residencial Euller Bentes, conhecido como “Conjunto da Sudene”, muitas das portas e janelas contam com dispositivos de isolamento, como grades e cadeados, para impedir a entrada de terceiros. Nem sempre funcionam.
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Moradores optam por grades nas janelas para evitar invasões. |
Uma
moradora do local há 32 anos, que preferiu não se identificar teve sua
residência invadida recentemente, numa terça-feira a tarde. “Minha mãe
estava sozinha em casa. Aqui no apartamento venta muito e ela ouviu um
porta retrato caindo. Quando foi ver o que era, tinha um homem no
corredor, que a virou de costas e depois a empurrou na cama, jogando um
lençol em cima dela para que ela não visse nada”. O crime aconteceu por
volta das 13h, sem que nenhum vizinho percebesse a movimentação
estranha. Ela e a mãe moram no terceiro andar de um dos blocos do
conjunto.
“Nos reunimos como condôminos e pretendemos investir em mais segurança. Pretendo colocar mais um cadeado na porta. Cada um reforça sua segurança de acordo com seu próprio bolso. Desde que aconteceu isso, tenho me sentido muito assustada”, conta.
Segundo Carlos Castro, titular da delegacia do Ipsep, a unidade policial possui informações sobre a existência de furtos, mas conta somente com dois registros de ocorrência. “Já foi instaurado inquérito policial para investigar os casos”. Carlos classifica os casos de assalto nas áreas públicas como pontuais e afirma que a delegacia tem trabalhado para punir os infratores.
Já o 19º batalhão da Polícia Militar do Recife, responsável pelo policiamento do Ipsep, informa que a região conta com um carro da Patrulha do Bairro e uma dupla de motociclistas. O tenente-coronel João Neto acrescentou, em nota, que o GATI (Grupo de Apoio Tático Itinerante) passará a fazer rondas para reforçar a segurança da área. Para denúncias, sugestões e reclamações, a população pode entrar em contato com o Batalhão, através do número 3181-3573.
“Nos reunimos como condôminos e pretendemos investir em mais segurança. Pretendo colocar mais um cadeado na porta. Cada um reforça sua segurança de acordo com seu próprio bolso. Desde que aconteceu isso, tenho me sentido muito assustada”, conta.
Segundo Carlos Castro, titular da delegacia do Ipsep, a unidade policial possui informações sobre a existência de furtos, mas conta somente com dois registros de ocorrência. “Já foi instaurado inquérito policial para investigar os casos”. Carlos classifica os casos de assalto nas áreas públicas como pontuais e afirma que a delegacia tem trabalhado para punir os infratores.
Já o 19º batalhão da Polícia Militar do Recife, responsável pelo policiamento do Ipsep, informa que a região conta com um carro da Patrulha do Bairro e uma dupla de motociclistas. O tenente-coronel João Neto acrescentou, em nota, que o GATI (Grupo de Apoio Tático Itinerante) passará a fazer rondas para reforçar a segurança da área. Para denúncias, sugestões e reclamações, a população pode entrar em contato com o Batalhão, através do número 3181-3573.
FONTE DP PE.
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