sexta-feira, 28 de junho de 2013

Risco de racionamento de água no Grande Recife está afastado até 2014

Risco de racionamento de água no Grande Recife está afastado até 2014

Barragens que abastecem região atingiram mais de 50% da capacidade.
Pirapama, principal reservatório, está com 84% de acúmulo de água.


As barragens que abastecem a Região Metropolitana do Recife atingiram mais de 50% da capacidade com a chegada do inverno. Por conta disso, o risco de racionamento está descartado até 2014, de acordo com a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos.
A Barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata, tem capacidade para armazenar até 94,2 milhões de metros cúbicos de água. Graças às últimas chuvas, agora está com 58% da capacidade, ou seja, 54,6 milhões de metros cúbicos.
Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, é a segunda maior barragem em tamanho, mas é a principal para o abastecimento de água do Recife e Região Metropolitana. Ela pode armazenar quase 61 milhões de metros cúbicos. E hoje está com 84% de sua capacidade, o equivalente a 51 milhões de metros cúbicos de água. No início de abril, chegou a armazenar apenas 13 milhões de metros cúbicos.
Outra barragem importante no abastecimento da Região Metropolitana é a de Botafogo, em Igarassu, que pode armazenar 27,6 milhões de metros cúbicos. O nível do reservatório também conseguiu se recuperar com as chuvas e, agora, está em 59%, com 16,3 milhões de metros cúbicos.
O secretário estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco, Almir Cirilo, monitora diariamente o nível de todas as barragens do estado. Com as de Tapacurá, Pirapama e Botafogo bem cheias, ele está mais tranquilo quanto ao abastecimento. “Nossos principais mananciais se recuperaram. Alguns deles estão vertendo, outros deverão verter nos próximos dias, e a expectativa é que nós tenhamos estoque de água suficiente para manter o regime de normalidade, principalmente na planície do Recife, sem criar nenhuma circunstância nova de racionamento ao longo de 2014”, disse.
Mas o secretário ressalta que a situação no Agreste e Sertão do estado ainda é difícil, sem perspectivas de chuva e com muitas barragens em colapso, termo usado quando o nível do reservatório não chega a cinco por cento da capacidade.
FONTE: G1 PE.

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