Nervos à flor da pele em manifestação que envolve trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, Batalhão de Choque e empresariado. |
O clima é de tensão na Refinaria de Abreu e Lima, em Suape, na manhã desta quarta-feira (31). Dezenas de milhares de trabalhadores estão em frente a uma das entradas da obra, reivindicando equiparação salarial para trabalhadores de empresas diferentes que exercem funções semelhantes, enquanto aguardam o início da Assembleia que vai votar se eles entrarão ou não em greve.
Mais cedo, o carro de som do Sindicato dos Trabalhadores foi detido pela polícia, em um posto de gasolina, próximo à entrada da Refinaria. Os comandos, desse modo, devem ser dados por líderes sindicais do alto de uma carreata.
Segundo informações de trabalhadores presentes na manifestação, a diferença salarial entre os funcionários pode chegar a 40% do salário. Uma das queixas dos operários pernambucanos é de que eles recebem salário menor do que recebem os funcionários vindos de outros estados do país.
Sob gritos de "polícia para o patrão", foi iniciada a manifestação que deve se desdobrar na Assembleia, que estava marcada para ter início às 7h, mas ainda não começou. O Sindicato denuncia que alguns operários foram obrigados a entrar na obra e começar a trabalhar, nesta manhã. O Batalhão de Choque já chegou ao local.
Em tempo: no último mês de agosto, os trabalhadores entraram de greve e só voltaram às funções 17 dias depois. A prometida equiparação salarial não aconteceu no prazo de 60 dias dado pelos empresários, e nem nos 30 dias requeridos posteriormente. As empresas alegam que ainda não tiveram tempo de fazer as auditorias.
FONTE DP PE.
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