quarta-feira, 11 de maio de 2016

Namorado de Suzane a conheceu ao fazer evangelização em prisão




Um homem de vida simples, tido como reservado e religioso, é o novo namorado de Suzane von Richthofen, 32, condenada a 39 anos de prisão por ter planejado a morte dos pais, em 2002. Rogério Olberg, 37, é o assunto principal das rodinhas de conversa de Angatuba, cidade de 24 mil habitantes a 214 km de São Paulo.

O caso veio à tona na última segunda-feira (9), quando o site da revista "Veja S. Paulo" revelou que Suzane tinha um namorado. Ela tinha aproveitado a saída temporária do Dia das Mães para encontrar Rogério. Como o endereço fornecido por Suzane não batia com o local em que ela estava com Rogério, a Justiça suspendeu temporariamente o benefício do regime semiaberto.

Ela cumpre pena na Penitenciária Feminina de Tremembé (a 147 km da capital paulista). Foi lá que Rogério conheceu Suzane, ao visitar a irmã dele, colega de penitenciária da presa famosa. Ele fazia evangelização no presídio quando se aproximou dela.

Criado pela tia em Angatuba após a morte dos pais, Rogério chegou a ganhar algum dinheiro ao disputar partidas de futebol amador na região. Depois, foi operador de máquinas em uma fábrica de queijos. Trabalhou como marceneiro e hoje vive em Itapeva, a 100 km de Angatuba, onde trabalha com carretos e mudanças.

Ele tem parentes que vivem em Angatuba. O sítio em que Suzane estava é de uma das duas irmãs de Rogério.

Não foi a primeira vez que a prisioneira esteve lá. Na saída temporária de Páscoa, para visitar Rogério, Suzane havia ido ao mesmo sítio. A ocasião era a primeira saída temporária de Suzane desde que foi presa, 13 anos atrás.

"Na Páscoa, quando ela também esteve aqui, não teve problema nenhum", diz Jaqueline Ferreira, amiga de Rogério e advogada da família. A visita rendeu correspondências por carta entre o casal –Suzane disse que havia gostado de estar ali.
No domingo, a confraternização foi interrompida por policiais militares que buscaram Suzane. Para o defensor público dela, Ruy Freire, houve um "mal-entendido", já que no endereço fornecido funcionava, até 2013, a farmácia de uma irmã de Rogério.

No sítio, a família de Rogério se disse assustada com a repercussão do caso e minimizou a divergência no endereço informado à Justiça.
A família diz ter dificuldades para receber cartas no sítio –as casas da região não têm endereço. Os moradores têm que buscar correspondências no centro da cidade.

Amiga de Rogério, a comerciante Sandra, 41, diz esperar que o romance seja para o "bem deles". "Pelo lado humano, a gente condena [o crime]. Mas pelo lado espiritual, a gente entende que ela merece uma segunda chance."
Em 2014, Suzane havia se casado com Sandra Regina Gomes, uma colega de prisão. Mas o relacionamento acabou quando Sandra foi transferida para outro presídio.

FONTE UOL.

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