sexta-feira, 28 de junho de 2013

SDS atualiza para 5 número de PMs feridos em manifestação no Recife

SDS atualiza para 5 número de PMs feridos em manifestação no Recife

Cabo da PM afirmou que óculos o protegeu de ferimentos mais grave.
Duas viaturas dos bombeiros e uma da Radio Patrulha foram danificadas.

PM foi atingido por pedra no olho na Avenida Cruz Cabugá, no Centro (Foto: Alexandre Morais / G1) 
PM foi atingido por pedra no olho na Avenida Cruz Cabugá, no Centro (Foto: Alexandre Morais / G1)
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou, na tarde desta quinta-feira (27), que cinco policiais militares ficaram feridos enquanto atuavam no protesto realizado na quarta (26) no Recife. O caso mais grave é o do cabo da Rádio Patrulha Antônio Raimundo Oliveira, 49 anos, atingido por uma pedrada na cabeça. Ele teve ferimentos no olho direito e ainda será submetido a uma consulta com um oftalmologista para avaliar possíveis danos na visão. Pela manhã, a SDS havia divulgado que três PMs tinham ficado feridos durante a manifestação.

O cabo, que participou da coletiva de imprensa realizada na sede da SDS, em Santo Amaro, área central do Recife, contou que estava na Avenida Cruz Cabugá quando foi atingido por uma pedra. Ele relatou que, no momento do incidente, um grupo estava depredando coletivos, paradas de ônibus e pichando o muro da Vila Naval. “Assim que desci do carro, fui atingido. A médica disse que o ferimento não foi pior porque eu estava usando óculos de grau”, afirmou.

O PM acrescentou que só passará pela avaliação de um oftalmologista após tirar o curativo e repudiou as ações de um grupo de manifestantes. “Nós ficamos revoltados porque estávamos ali para fazer a segurança da marcha”, disse. Além dele, também ficaram feridos o capitão Sérgio Costa, da Diretoria Integrada Metropolitana (DIM); o tenente-coronel Arlis Gadelha, comandante do 12º Batalhão; um aluno do curso de formação de sargentos e um policial do 17º Batalhão.
Wilson Damázio e Oswaldo Morais apresentaram explosivos apreendidos com manifestante (Foto: Alexandre Morais / G1) 
Wilson Damázio e Oswaldo Morais apresentaram rojões
apreendidos no ato (Foto: Alexandre Morais / G1)
No ato, duas viaturas do Corpo de Bombeiros e uma da Radio Patrulha também foram danificadas. Na coletiva, o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, mostrou 17 bombas caseiras e industrializadas, além de um spray de lança-chamas, que estariam na mochila da estudante Crislayne Maria da Silva. Ela foi detida durante o protesto e encaminhada à Colônia Penal do Recife por porte de artefato explosivo. A estudante foi liberada nesta tarde pode determinação da Justiça.

“O juiz resolveu liberá-la, mas os inquéritos continuam. Estamos requisitando as imagens do banco Santander para tentar identificar os vândalos que danificaram uma das agência no ato”, explicou o secretário de Defesa Social. Damázio ressaltou que sete pessoas foram detidas, dois adolescentes apreendidos e quatro prisões em flagrantes realizadas durante a manifestação.

Já o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Morais, destacou que as prisões estão relacionadas a danos ao patrimônio público, desacato, resistência e roubo. “Todos os crimes são afiançáveis, de um a cem salários mínimos. O valor é definido pelo delegado. As duas pessoas que foram conduzidas a unidades prisionais não pagaram a fiança. Todo o procedimento está previsto na lei.”

O comandante-geral da Polícia Militar, José Carlos Pereira, compareceu à apresentação e disse que também foi atingido no braço por uma das pedras. “O protesto de ontem foi o que tivemos o menor registro de participantes, no entanto o maior número de ocorrências.” Sobre denúncias de que o material (bombas e lança-chamas) havia sido colocado na bolsa da jovem, ele classificou a afirmativa como uma maldade. “Temos provas de testemunhas. Esse tipo de material não é empregado pela polícia. Essas pessoas utilizam isso para afrontar a polícia. Seria uma maldade imaginar isso”, comentou.
FONTE: G1 PE.

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